Os elementos mais abundantes e utilizados na dieta comum moderna – carboidratos refinados e óleos vegetais – nunca serviram como importante fonte nutricional para o ser humano. Estes componentes são raros na natureza, e o nosso corpo não evoluiu para utilizar esta quantidade de açúcares.
Quando estudamos nossos ancestrais, percebemos que eles utilizavam mel, frutas silvestres, poucos grãos e sementes, algumas batatas e raízes selvagens e seivas adocicadas de árvores. Além disso, seu estilo de vida era muito ativo, ou seja, mesmo com a ingestão de calorias de carboidratos, as atividades físicas impediam que estas calorias se depositassem na forma de gordura e se convertessem em problemas de saúde futuramente.
As consequências do açúcar mais conhecidas popularmente são o sobrepeso e as cáries. Mas se engana quem pensa que o problema para por aí. O excesso pode afetar muitas partes do seu corpo.
Confira abaixo alguns efeitos indesejáveis:
Cérebro: dietas cheias de alimentos processados e ricos em açúcar podem aumentar o risco de depressão em 35%.
Coração: o açúcar inflama o revestimento das artérias, aumentando o risco de derrame e ataque cardíaco.
Pele: quando o açúcar bombardeia seu corpo, as proteínas o incorporam como parte de sua estrutura, envelhecendo a pele e causando rugas.
Rins: a sobrecarga de açúcar pode danificar nosso delicado sistema de filtração. Diabetes é uma das principais causas de insuficiência renal.
Genitais: o excesso de açúcar pode prejudicar o fluxo sanguíneo, aumentando o risco de disfunção erétil em homens e distúrbio de excitação sexual em mulheres.
Joelhos: as dietas ricas em açúcar bombeiam citocinas inflamatórias em sua corrente sanguínea, o que pode agravar a artrite.
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