O ano de 2024 marcou um feito extraordinário no mundo da corrida com a impressionante conquista da belga Hilde Dosogne. Aos 55 anos, essa dedicada atleta se tornou a primeira mulher a correr uma maratona todos os dias durante um ano inteiro, estabelecendo um novo patamar de resistência e inspirando corredores em todo o planeta.
Para garantir a precisão do seu recorde, Hilde não se limitou à distância tradicional da maratona (42,195 km), mas percorreu 42,5 km diariamente, acumulando um total de 15.635,9 km ao longo de 366 dias. Essa dedicação incansável a consagrou como a nova recordista mundial feminina, superando a marca anterior de 151 dias estabelecida pela australiana Erchana Murray-Barlett.
A jornada de 366 maratonas diárias não foi isenta de desafios. Hilde enfrentou contratempos como o deslocamento de um dedo, bolhas persistentes, bursite e até mesmo a Covid-19 e uma gripe. No entanto, sua determinação inabalável a impulsionou a seguir em frente, mostrando a verdadeira essência da resiliência no mundo da corrida.
O último dia de sua épica corrida em Ghent, na Bélgica, foi celebrado por cerca de mil pessoas que se reuniram para testemunhar esse momento histórico. Apesar de um tombo e dores na coxa durante a maratona final, Hilde cruzou a linha de chegada, compartilhando sua gratidão com o público presente em suas redes sociais.
Correndo por uma causa maior
Além da quebra de recorde, a jornada de Hilde Dosogne teve um propósito nobre. Ao longo de suas corridas em 2024, ela liderou uma campanha de conscientização e arrecadação de fundos para a prevenção do câncer de mama, em parceria com a instituição filantrópica BIG (Breast International Group). Sua iniciativa inspiradora arrecadou mais de R$ 373 mil para pesquisas cruciais sobre a doença.
Uma carreira dedicada à corrida
Com formação em bioengenharia, Hilde Dosogne construiu uma sólida carreira no mundo das maratonas. Desde sua estreia na modalidade em 2013, ela tem consistentemente elevado seu nível de desempenho. Seu currículo inclui a participação em desafios extremos, como os 250km no deserto marroquino (Marathon des Sables) em 2021, a ultramaratona de 246km entre Atenas e Esparta (Spartathlon) em 2022, e o 4º lugar feminino em uma corrida de 210km na Hungria em 2023.
A história de Hilde Dosogne é um testemunho inspirador da força do espírito humano, da paixão pela corrida e do poder de usar o esporte como plataforma para causas importantes. Seu feito extraordinário certamente ecoará na comunidade de corredores por muitos anos.
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