O principal velocista do país na atualidade, o paulista radicado no Espírito Santo, Paulo André Camilo de Oliveira terminou em oitavo lugar na terceira bateria da semifinal dos 100 m, com 10s31, ficando fora da final, no Estádio Olímpico de Tóquio neste domingo. Para se classificar, ele teria que superar a melhor marca da carreira (10s02), já que o pior tempo entre os finalistas – do nigeriano Enoch Adegoke – foi de 10s cravados.
“Minha prova foi bem estranha. Foi um tempo bem alto mesmo, eu sei. Tenho objetivo muito grande nos 100 m, sei que o Brasil apostava muito nesses nove segundos, mas Jogos Olímpicos são isso. Se os 100 m não permitem erro, os Jogos Olímpicos muito menos. É difícil porque trabalhamos muito até aqui. Tenho 22 anos. Nem que eu faça isso até os 80, ainda vou ganhar essa medalha um dia e correr abaixo dos dez segundos”, lamentou Paulo André, também em entrevista à CBAt.
O velocista disputa o revezamento 4×100 m com a equipe brasileira, formada também por Felipe Bardi, Rodrigo Nascimento, Derick de Souza e Jorge Henrique Vides. As eliminatórias estão previstas para 23h30 desta quarta-feira (4). A final será às 10h50 de sexta-feira (6).
Após três edições seguidas vencidas pelo jamaicano Usain Bolt, hoje aposentado, o italiano Lamont Jacobs ficou com ouro nos 100 m, marcando 9s80. O norte-americano Fred Kerley (prata) e o canadense André de Grasse (bronze) completaram o pódio.
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