Uma pesquisa revelou que durante o período de isolamento social, em 2020 e 2021, por conta da pandemia de Covid-19, as pessoas perceberam que precisavam cuidar mais da saúde até mesmo como forma de fortalecer o sistema imunológico. Assim, melhorar a alimentação, diminuindo o consumo de alimentos ultraprocessados e substituindo por outros mais saudáveis, foi uma das mudanças que teve mais adeptos.
Se por um lado o isolamento social era desafiador, este tempo estimulou muitas pessoas a descobrirem novos hobbies e se aventurarem na cozinha adotando receitas novas, mais naturais, com mais vegetais, legumes e frutas.
Segundo um estudo da Universidade de Bergen, na Noruega, a substituição da dieta ocidental, baseada em carne vermelha, açúcar e processados, por uma alimentação à base de grãos integrais e leguminosas, pode aumentar a expectativa de vida em até 13 anos.
Há anos a medicina já alerta que o consumo de certos alimentos pode aumentar as doenças cardiovasculares. Um dado de 2021 da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estima que morram 400 mil pessoas por ano em decorrência dessas doenças, o que representa 30% de todas as mortes no país. Uma alimentação com poucos vegetais e rica em proteína animal, gordura e açúcar, pode ainda “encurtar o caminho” até a diabetes e outras doenças.
Portanto, aumentar o consumo de vegetais e legumes em todas as refeições diárias, contribui para aumentar a sua qualidade e expectativa de vida.
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