É muito comum ouvirmos relatos de alguns adultos que dormem menos que 8 horas e de a maioria não tem uma boa noite de sono.
Mas porque isto ocorre? Pesquisa da Universidade de Stanford feita com camundongos identificou que um circuito do cérebro se degrada com o tempo e este fator pode ser um caminho para melhorar os medicamentos em humanos.
As pessoas da faixa etária de 65 anos tem uma qualidade de sono pior, seja pela inatividade ou pelo sedentarismo, é o que afirma a especialista em Medicina do Sono, Jessica Polese. “Geralmente as que já se aposentaram tem uma rotina mais caseira, tendem ao sedentarismo que pode influenciar na qualidade e na quantidade de sono.”, explica a médica.
Também não podemos esquecer das doenças crônicas que afetam adultos em idade avançada, como depressão, mal de Parkinson, Alzheimer, diabetes e hipertensão que afetam a qualidade de sono, devido aos medicamentos que são utilizados.
De acordo com o professor Luis de Lecea, da Universidade de Stanford, um dos pesquisadores do estudo, foi decidido investigar a hipocretina, substância química cerebral que é gerada por um grupo de neurônios no hipotálamo e foi identificado, após testes, que há uma deterioração desta substância ao longo do tempo.
De acordo com Jessica, a pesquisa irá auxiliar a via específica da perda de sono e melhorar os medicamentos. “Todas as pesquisas que são feitas relacionadas ao sono tendem a melhorar a questão dos remédios que ainda interferem na função cognitiva do indivíduo e achar um caminho em que melhore o sono, tão importante para a saúde do organismo em geral”, pontua.
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