Um problema muitas vezes silencioso e muito comum. Existem pessoas que têm hérnia de disco e não sentem nada. Mas é preciso estar alerta.
Afinal, é o diagnóstico mais comum dentre as alterações degenerativas da coluna lombar, acometendo de 2 a 3% da população e sendo a principal causa de cirurgia nessa região na população adulta.
Ela ocorre quando parte de um disco intervertebral sai de sua posição normal e, às vezes, chega a comprimir uma raiz nervosa. O diferencial é que estudos apontam que mais de 60% das hérnias de disco visualizadas em exames de imagem são assintomáticas. As dores comumente surgem quando a hérnia já piorou.
O médico Lourimar Tolêdo, que é ortopedista do Ráquis Instituto da Coluna, destaca a importância de se manter os exames e avaliações da coluna em dia. Se diagnosticada a hérnia, ele explica que em 90% dos casos o tratamento vai ser conservador.
“O especialista prescreve medicamentos para combater a dor e a inflamação, além de recomendar fisioterapia para reabilitação. Após essas medidas terapêuticas, o paciente precisa melhorar seu estilo de vida”, pondera o médico.
Mudança de hábitos
Segundo ele, isso significa perder peso, praticar atividade física de forma regular, corrigir a postura, evitar carregar peso e escolher colchão e travesseiros adequados para dormir.
Cirurgia
O ortopedista argumenta que de 5 a 10% dos casos não respondem ao tratamento com medicamentos e fisioterapia e precisam ser tratados de forma cirúrgica.
“A cirurgia só é indicada quando o tratamento conservador não é o suficiente para diminuir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Por isso, se você sente dores nas regiões da coluna ou alterações de sensibilidade ou força dos membros, procure rapidamente um médico. Não deixe que a doença progrida”, alerta o doutor Lourimar Tolêdo.
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