Histórias

Elcio Alvares Neto e a Jungle Marathon: 275km na Amazônia

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O ultramaratonista cruzou a “Jaguar Avenue”, trecho de floresta onde as onças pintadas procriam e amamentam seus filhotes

Selva! Assim é chamado o ultramaratonista capixaba Elcio Alvares Neto. O apelido carinhoso foi dado após o atleta ter concluído a Jungle Marathon, ultramaratona de 275km, em meio à Selva Amazônica, considerada por ele como “A PROVA DA MINHA VIDA”. 

A experiência do atleta na floresta foi cercada de paradoxos. O ultramaratonista caiu, tomou rasteiras de raízes, foi jogado contra troncos e pedras na descida por igarapés, atolou em manguezais com lama até o peito, correu o risco de ser paralisado por pântanos, atravessou rio cercado por jacarés, cruzou a “Jaguar Avenue”, trecho de floresta onde as onças pintadas procriam e amamentam seus filhotes, viu uma “chuva de quatis”, quase foi atacado por vespas e passou por cima de formigas tucandeiras, cuja picada provoca dores intensas por 24 horas.

Correu alguns quilômetros ao lado do amigo, que se tornou irmão concebido pela ultramaratona, mas sentiu que em outros  trechos precisava seguir sozinho e teve a companhia dos “espíritos da selva”. Viu gente que não estava lá. Ouviu vozes que não falavam e escutou seus questionamentos. Chorou. Gemeu de dor na mesma intensidade que respirou. Sentiu o cheiro da onça. Da morte. Do seu corpo. Do seu pé apodrecendo. Da sua vida renascendo. Teve a alma esvaziada e preenchida pela Selva e pelo verdadeiro espírito ultra. Selva! Avante, Elcio. Acreditar… sempre!


Conheça o perfil do atleta e confira o relato sobre a sua experiência:

Nome completo: Elcio Alvares Neto
Apelido na corrida: Selva
Equipe: Ultra Sports
Treinador: Carlos Gusmão
Idade: 40 anos
Profissão: Ultramaratonista
Estado Civil: Casado
Percursos que já corri: (x) 5k (x) 10k (x) 16k (x) 21k (x) 42k (x) Ultra
Maior distância percorrida: 600km

A prova da minha vida foi a Jungle Marathon
Data: Outubro de 2014
Local: Floresta Nacional dos Tapajós – Selva Amazônica
Distância: 275km
Categoria: Ultramaratona Solo Survivor – Sobrevivência e Auto Suficiência

Como foi a escolha por essa prova? Fui a convite do amigo Bruno Silveira. Estava em casa de bobeira quando Bruno me ligou chamando para ir até a casa dele. Cheguei lá, ele pegou o computador e começou a me mostrar as informações sobre a prova. Ele me disse: ‘Quero fazer essa ultramaratona, mas não quero ir sozinho’. Voltei pra casa, analisei mais a prova e descobri que estava sendo convidado para a ultramaratona considerada a mais dura do planeta. Confesso, na hora fiquei um pouco preocupado, pois ainda tinha pouca experiência nessa modalidade esportiva. Procurei meu treinador Carlos Gusmão e pedi a opinião dele. Gusmão me questionou: “Você acredita que consegue cruzar a linha de chegada?”. Minha resposta foi: ‘acredito’! A partir daí, demos início ao meu treinamento que durou cerca de 8 meses.

Por quem/para que corri a prova da minha vida: A princípio eu fui pelo convite do Bruno Silveira. Mas ao longo do treinamento eu compreendi que estava indo em busca de evolução espiritual. A Jungle Marathon vai muito além da corrida, é uma experiência espiritual.

O embarque

Peguei um vôo de Vitória com destino a Santarém. Ao desembarcar no Pará, já fui recebido com um calor fora do comum. Comecei a suar e só parei quando voltei para o Espírito Santo. Do aeroporto, peguei um táxi até Alter do Chão. De lá, seguimos de barco em uma viagem que dura 10 horas subindo o Rio Tapajós até chegar em uma comunidade chamada Prainha, onde é montado o primeiro acampamento. Ficamos ali dois dias aclimatando antes da largada.

No primeiro dia, a organização fez o check list dos itens obrigatórios. Se faltar algum, você é impedido de largar. À noite, os índios fizeram uma fogueira e uma apresentação de Carimbó, dança típica da região.

No dia seguinte, véspera da largada, assistimos a um seminário com a Organização da Prova, Homens do Corpo de Bombeiros e com o Comando Selva do Exército Brasileiro (SIGS), onde são passadas técnicas de sobrevivência na Selva e de primeiros socorros. Na ocasião, também recebemos todas as informações dos riscos e dos procedimentos que devemos adotar caso ocorra contato com animais ao longo da prova. Onça pintada, sucuri, vespas e formiga tucandeira, cuja mordida provoca 24 horas de dores intensas, são as mais temidas.

Welcome To The Jungle – 1º estágio

A Jungle Marathon é dividida em seis estágios, com distâncias distintas. Logo na largada do 1º, um competidor, o veterano Roberto Arneiro, olhou pra mim e disse: “Se você sobreviver até o final do 4º estágio, você vai cruzar a linha de chegada”. Meu sentimento nesse momento então foi o de sobreviver até o 4º estágio. Bloqueei os dois últimos estágios e larguei pensando apenas em lutar até o 4º. Com menos de 300 metros dentro do mato, já encaramos o primeiro igarapé. Ou seja, já largamos encharcados.

Quando estávamos com 3km de prova, fomos atacados por um enxame de vespas. Dois atletas que estavam próximos a mim tiveram reações alérgicas e um deles, gringo, até convulsionou. A Jungle Marathon me deu boas-vindas assim. Ali, já tive uma pequena amostra do que iria enfrentar em 275km.

O 1º estágio é composto por 21km com muitas subidas. Foi muito duro encarar cada uma delas. Para se ter uma ideia, em um percurso comum, um atleta amador leva aproximadamente 2 horas para concluir uma meia maratona. Por conta dos desafios ao longo do caminho, levei 11 horas para cruzar a linha de chegada do 1º estágio. Quem não tinha bastão, precisava subir “de quatro”. Sentia cãibras até na minha alma.

Ao final do primeiro dia de prova, o sentimento era: ‘Não vou conseguir’. Senti que tudo o que treinei no Espírito Santo não me capacitou para estar ali naquele ambiente de prova na Selva. O risco de vida é iminente na Selva e eu precisava sobreviver.

Entrei em desespero e comecei a chorar no acampamento. Ali a ficha caiu pra mim. ‘O que eu estou fazendo aqui?’, me perguntava. Naquele momento de desespero, a organizadora da prova veio até a mim, olhou nos meus olhos e disse que eu era forte, que eu iria conseguir. E me deu as boas-vindas: “Bem-vindo à Selva”.

Os Bugios – 2º estágio

A noite do primeiro estágio foi assustadora. Os macacos da espécie Bugio velaram o nosso sono com muito barulho. Já acordei estragado para a largada do 2º estágio. Os sentimentos que tomavam conta de mim nessa largada eram: o estímulo da organização, a necessidade de me adaptar ao meio da prova e o instinto de que eu precisava sobreviver até o 4º estágio. Largamos. O calor era infernal e eu sentia delírios constantes durante a prova. Frequentemente tínhamos que atravessar rios e igarapés. Corri o tempo inteiro molhado e mesmo assim o calor não amenizava. Piorava. A sensação que eu tinha era de que eu estava ‘cozinhando’. A cada check point que passávamos éramos obrigados a ficar sentados por 10 minutos. Os pontos de hidratação da prova são galões de água quente, quente mesmo. Por isso, uma queda de água que encontramos no caminho foi um verdadeiro oásis pra mim e para Bruno Silveira. Deitamos debaixo da água para amenizar o calor e os efeitos dos ferimentos nos pés.

No percurso, dávamos um show de tombos. Ou tropeçávamos em uma raiz ou em tocos de árvores. Parecia que as árvores queriam nos passar rasteiras o tempo inteiro.

Começamos a sentir o cheiro da onça. Uréia misturada com carniça. Esse cheiro não sai da minha memória olfativa.

Quando cruzei a linha de chegada do 2º estágio, a minha áurea já era outra. Estava mais confiante. Montei o acampamento, tratei os ferimentos, tirei alguns carrapatos do corpo e preparei meu alimento.

Eu tinha duas opções de banho: rio ou igarapé. No rio, a companhia era das arraias. No igarapé, sucuris. Fui pro rio.

Toca o alarme das araras – 3º estágio

Acordamos ao som das araras. O sentimento era: ‘preciso me manter forte e chegar no 4º estágio’. A ideia de que a fase de treinamento no Espírito Santo não tinha me capacitado para estar ali já tinha mudado. Se eu não tivesse passado por isso, estar na Selva poderia ser bem pior. Eu já larguei debilitado e os meus pés cheios de bolhas já começavam a apodrecer por estarem sempre encharcados. Nesse estágio, vieram os pântanos e manguezais que tínhamos que atravessar em meio à lama preta e fétida, na altura do peito. Os atolamentos eram comuns e a atenção teve que ser redobrada, porque corríamos o risco de perder os tênis.

Atravessamos a “Jaguar Avenue”, a avenida das onças, local que os felinos usam como berçário. Corremos por vários quilômetros no percurso onde elas procriam e amamentam filhotes. Respiramos o forte cheiro delas o tempo todo.

No briefing de largada, a organização da prova junto com os Bombeiros, disse que ao chegarmos nesse local deveríamos correr acompanhados e sem parar. Bruno e eu seguíamos juntos. Foi DESESPERADOR. Sentíamos a presença real do animal. A terceira noite foi de dedicação aos cuidados dos ferimentos dos pés.

Alma Vazia, Chuva de Quatis e Onça – 4º estágio

Comecei a ficar com a alma vazia. A Selva já tinha me colocado no meu lugar. E eu precisava fazer parte dela cada vez mais.

Largamos. 42km com um misto de tudo que já tínhamos encarado pelo caminho – igarapés, rios, pântanos, charcos, manguezais, morros, trilha, tocos, raízes e o cheiro da maldita onça pintada. Depois de ter corrido alguns quilômetros, sentimos o cheiro da onça bem próximo.

Resolvemos parar para dar uma caminhada e, nesse momento, cai algo enorme ao nosso lado. Um quati despencou da árvore e saiu correndo.

Olhamos para cima e vimos uma “chuva de quatis”. Eles eram grandes e se jogavam no chão. Foi ASSUSTADOR. Entramos em desespero e travamos. Ficamos parados. Nesse momento, dois atletas vieram correndo em nossa direção e gritaram:

“RUN. JAGUAR!”.

Saímos correndo forte e percebemos a presença dela no nosso lado esquerdo. A energia que a onça imprimiu no ambiente nos colocou em nosso lugar. MEDO. Literalmente, fugimos desesperados com a mochila pesando 20 quilos nas costas e os pés em chamas com os ferimentos. Por um momento, paramos e nos agrupamos com os outros corredores. Estratégia dada pela organização da prova para parecermos maior que os animais. Foi nesse momento – não sei dizer se por conta do medo do animal ou se nos afastamos realmente dele – que o cheiro desapareceu como num passe de mágica.

Seguimos em frente, com o psicológico completamente abalado. Fragilizados. Cruzamos a linha de chegada no 4º estágio. Ajoelhei e chorei, chorei e chorei. As dores tomavam conta de todo o meu corpo. Os meus pés já estavam muito debilitados. Uma atleta da Inglaterra me levantou, olhou nos meus olhos e disse: ‘Faltam dois dias. Levanta!”. Parei de chorar na hora e comecei a me organizar para a próxima largada. Sentimento: a Jungle Marathon é uma prova dura de verdade.

Conversei com o Bruno no acampamento e decidimos seguir a partir do próximo dia separados. Meu estado de degradação já era elevado e eu sentia que precisava seguir sozinho. Ainda no acampamento, a organizadora da prova reuniu os atletas e disse: “Agora chegou a parte mais difícil da prova, que é o trecho de 100km NON STOP”. Tínhamos que seguir sem parar no dia seguinte.

“Se for para desistir, a hora é agora”

Esse foi o aviso da organizadora. Nesse momento, pensei: ‘O Roberto Arneiro me pegou’. Na verdade, ele só queria me estimular a chegar até aqui. Minha admiração por ele aumentou mais ainda. Eu estava sendo estimulado por um veterano da Jungle Marathon. Alguns atletas desistiram.  O joio foi separado do trigo ali. Parar não era uma opção para mim. Eu não fui lá para desistir.

Dor e Irmandade – 5º estágio:

Mais uma largada com a alma vazia às 4h30 da manhã. E eu tinha um rio de 1km, cheio de jacarés, para atravessar no meio da Selva Amazônica.

Uma corda é colocada pela organização atravessando toda a extensão do rio. Tivemos que seguir todos em único bloco. Os únicos pontos que víamos refletindo a luz de nossas lanternas eram os olhos dos jacarés. Meus pés queimavam após o contato com a água, com as bolhas infeccionadas e cheias de pus.

Nesse estágio, pegamos todos os tipos de clima e os delírios eram ainda mais constantes. Em um trecho, onde eu sentia muita dor, relatei aos médicos no check point. Fui medicado com analgésico. O efeito do remédio me deu muito sono.

Nem me lembro quantas vezes cochilei encostado nas árvores ao som do barulho da selva regido pelo pássaro Capitão do Mato. Eu sentia o abraço da floresta. A energia da Selva me comprimia.

Nessa altura da prova comecei a me questionar muitas coisas. Meus conceitos de valores foram atualizados com a Lei da Selva. Deveria ser NON STOP, mas as condições estavam tão extremas que os bombeiros juntamente com o Comando Selva, amparados com o apoio dos índios, resolveram montar um acampamento na metade do caminho, para que cada atleta pudesse parar e ter direito a um descanso de algumas horas. Quando vi esse acampamento me emocionei.

Já não suportava mais delirar de dor, não parava de gemer, o cheiro que meu corpo exalava era insuportável, e eu já vinha há muitos quilômetros “ensaiando” o meu discurso da derrota. Já tinha aceitado que a Selva venceu.

Meu estado de degradação era tão grande que a organização da prova me amparou, montou a minha rede militar e pendurou a minha mochila. Recebi os cuidados médicos e me alimentei. Só uma coisa martelava na minha cabeça: Bruno Silveira. Meu amigo já tinha perdido 10 quilos e eu estava preocupado com a situação dele. Agoniado e desconfortável, eu não consegui dormir. Tentei preparar para ele o máximo que podia para ter ‘conforto’ quando chegasse. Horas depois Bruno chegou todo ferido. Dei todo o auxílio que eu podia para ele.

Nos abraçamos forte e ali foi criado um elo de irmandade. Bruno Silveira tornou-se meu irmão concebido pela ultramaratona.

Dormimos por poucas horas. Voltamos a correr separados. Cruzei a linha de chegada do 5º estágio e já era noite. “Sobrevivi”, pensei. Chorei muito e a recepção no acampamento foi calorosa, já com sentimento de vitória. Eu tinha exatamente 12 bolhas nos pés. TODAS infeccionadas. Eles fediam. Eu estava imundo, o meu cheiro era insuportável. Passava um filme na minha cabeça de tudo que encontrei pelo caminho até ali. O carinho das crianças indígenas e da organização, o apoio da comunidade amazônica e todos os sentimentos que tive ao longo dos estágios. Passei por cenários bucólicos. Era tudo cinza e cheio de pedras. Quando eu estava terminando o 5º estágio eu era só dor.

Gemer de dor era o mesmo que respirar. Eu via gente onde não tinha gente. Ouvia voz, mas ninguém dizia nada. Delírios.

Alma Preenchida – 6º estágio

O clima era de alegria, mesmo com todos os 24 sobreviventes extremamente debilitados. Antes da largada, nos abraçamos, choramos, sorrimos e fomos todos em busca da tão temida e respeitada chegada da Jungle Marathon.

Durante os últimos 16km que antecedem a linha de chegada, somos tratados como verdadeiros heróis. Talvez, anônimos, para os que não queiram enxergar. Mas aos olhos daqueles brasileiros, verdadeiros brasileiros, índios, todos esses 24 sobreviventes foram sim, verdadeiros heróis e entraram para a história da ultramaratona mais dura do planeta.

Cruzando a linha de chegada, a emoção tomou conta de mim. Foi uma explosão de sentimentos. E ali, naquele momento, não pude deixar de lembrar do que o meu amigo ultramaratonista Carlos Dias me disse: ‘quando eu cruzasse a linha de chegada iria entender o verdadeiro sentido de ser Selva’. Entendi.

Minha alma, que se esvaziou durante alguns estágios, voltou a ser preenchida completamente pelo Espírito Selva. Vi um Brasil que não está no mapa.

Infelizmente, um Brasil desconhecido, que poucos terão a oportunidade de conhecer. A Selva me ensinou lições que uma vida inteira não me permitiria aprender.

Pensei em parar… Centenas de vezes. Mas cada vez que eu pensava em parar, também pensava na minha família, no meu país e nas pessoas que me apoiam.

Voltaria para mais uma edição? Quando eu cruzei a linha de chegada na Jungle Marathon o meu sentimento era o seguinte: nunca mais eu piso aqui. Três meses depois da prova, eu já vislumbrava o meu regresso, entendendo que poderia fazer melhor do que da primeira vez. Hoje não voltaria, pois a Jungle Marathon deixou de ser realizada. Quem sabe um dia…

Prova que sonho em correr… Circuito 4 Deserts – Desertos do Atacama, Gobi, Saara, Antártica. Já tenho currículo para ser aceito, mas não tenho patrocínio para a realização desse sonho.

Prova que temo correr… Nenhuma

Digo “Dani-se. Vou Correr!” para… Tudo que é chato e careta. Estamos vivendo na era do politicamente correto. Isso na minha humilde opinião é um retrocesso.

Frase que representa minha história na prova da minha vida. Acreditar… sempre!

Eu era antes da prova… Alienado

Me tornei depois da prova… Consciente do que eu quero e cada vez menos paciente para com os que não acreditam em si mesmos.

Mensagem para quem quer ou vai correr a prova da sua vida.
Acredite, pois por mais que as pessoas possam querer te ajudar, serão as suas pernas que irão fazer com que você cruze a sua linha de chegada. Não mendigue nada para ninguém. Trabalhe duro.

Busque desafios que você tenha certeza ou quase certeza de que não vai conseguir. Assumir desafios que você já sabe que irá conseguir não faz o menor sentido. SELVA!

Sobre a Jungle Marathon Brazil

A última edição da Jungle Marathon Brazil foi realizada em 2017 com percursos de 42km, 127km (4 estágios) e 254km (6 estágios). A prova tem como principal proposta desafiar e conhecer um dos ecossistemas mais complexos do mundo passando por igarapés, charcos, trilhas, rios, subidas e descidas íngremes e praias fluviais, combinadas com muita umidade e altas temperaturas. Os postos de controle eram montados a cada 5-10 quilômetros e nestes locais os corredores podiam se reabastecer, descansar e receber ajuda médica, se necessário.


Qual a prova da sua vida?

A mais dura de todas, mais desafiadora, a que mais exigiu de você dedicação e treinamento. Aquela que você largou com uma essência e cruzou a linha de chegada com outra. Enfim, que mudou a sua vida! Conte para o Dani-se e inspire outras pessoas! dani.se.vou.correr@gmail.com.

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